
Sentir-se inseguro, insuficiente ou desconectado de si mesmo é mais comum do que parece. A autoestima, quando baixa, afeta não só o humor, mas também relacionamentos, decisões e até oportunidades de vida. A boa notícia? Ela pode (e deve) ser reconstruída — um passo de cada vez.
O que é autoestima — e por que ela importa?
Autoestima é o valor que você dá a si mesmo. É como você se enxerga, se respeita e se trata. Quando está em alta:
- Você se sente mais confiante
- Lida melhor com críticas e frustrações
- Toma decisões com firmeza
- Cuida mais de si — no corpo e na mente
Já quando está em baixa, tudo parece mais difícil: as relações, os desafios, a própria rotina.
Quais são os sinais de autoestima baixa?
Nem sempre percebemos de cara, mas alguns comportamentos são indicativos claros, como:
- Se comparar o tempo todo com os outros
- Ter medo excessivo de julgamento ou rejeição
- Se anular para agradar
- Dificuldade em dizer “não”
- Autocrítica exagerada e constante sensação de fracasso
Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para mudar.
O que fazer para melhorar a autoestima?
Não existe fórmula mágica, mas existem atitudes reais e práticas que fazem diferença:
- Pare de se comparar: cada pessoa tem um tempo e uma história
- Faça uma lista de suas qualidades: por menor que pareçam, elas existem
- Cuide do seu corpo: boa alimentação, sono e exercícios físicos influenciam diretamente no emocional
- Estabeleça metas pequenas e alcançáveis: cada conquista reforça sua confiança
- Cerque-se de pessoas que te incentivem: fuja de quem só critica ou te diminui
A autoestima não se constrói com elogios dos outros, mas com atitudes diárias que confirmam que você merece o melhor.
Como lidar com recaídas e dias ruins?
Mesmo quem tem boa autoestima tem dias difíceis. Nesses momentos:
- Não se cobre perfeição: permita-se sentir
- Evite decisões impulsivas baseadas em emoção
- Pratique o autocuidado: tome um banho, ouça uma música, caminhe
- Relembre conquistas passadas
- Se preciso, converse com alguém de confiança ou procure um psicólogo
Autoestima é um processo. E todo processo inclui altos e baixos.
A terapia pode ajudar?
Sim — e muito. A terapia ajuda a entender a raiz de crenças limitantes, traumas e padrões que minam a autoestima. Um bom profissional pode guiar você nesse processo com segurança, empatia e técnica.
Mas mesmo sem acesso imediato a terapia, já é possível:
- Consumir conteúdos positivos e educativos
- Participar de grupos de apoio ou rodas de conversa
- Praticar exercícios de autoconhecimento, como journaling ou meditação guiada
Você é sua casa mais importante. E cuidar da autoestima é como reformar o lugar onde sua alma vive.