
O DREX é a nova moeda digital do Banco Central do Brasil, lançada em 2025, que representa o real em formato virtual. Ele visa modernizar o sistema financeiro, permitindo transações rápidas e seguras através de contratos inteligentes, funcionando em conjunto com o PIX. O DREX é centralizado e regulamentado, garantindo segurança, e sua adoção é opcional, promovendo benefícios como eficiência nas transações, aumento da segurança e democratização do acesso aos serviços financeiros.
O DREX é a nova moeda digital do Banco Central do Brasil, que promete revolucionar o sistema financeiro nacional. Com a primeira transferência realizada em 1º de janeiro de 2025, o DREX visa modernizar as transações financeiras, oferecendo agilidade e segurança aos usuários.
Neste artigo, vamos explorar o que é o DREX, como ele funciona, quem o criou, quando será oficialmente lançado e muito mais.
O que é o DREX?
O DREX é a nova moeda digital do Banco Central do Brasil, que representa o real em sua forma virtual. Lançado oficialmente em 2025, o DREX é considerado um dos pilares da inovação na agenda do Banco Central, equiparando-se em importância ao Pix e ao Open Finance.
Esse projeto foi anunciado em 2022 e tem como objetivo modernizar as transações financeiras no Brasil, garantindo segurança e agilidade nas operações. O DREX possui um valor equivalente às notas físicas, ou seja, um DREX corresponde a R$ 1, permitindo transações em um ambiente digital com a segurança da tecnologia blockchain.
Na prática, a proposta do DREX é oferecer uma nova forma de moeda, facilitando operações financeiras cotidianas sem a volatilidade típica das criptomoedas. Ele proporciona uma experiência de uso quase idêntica à do dinheiro tradicional, tornando-se acessível e intuitivo para todos os usuários.
Como funciona o DREX?
O DREX funciona como uma extensão do real tradicional, mantendo o mesmo valor e as garantias de segurança que os usuários já conhecem.
Desenvolvido pelo Banco Central, o DREX utiliza contratos inteligentes para facilitar transações instantâneas e seguras.
As transações com DREX ocorrem de maneira rápida e eficiente, permitindo que a transferência do DREX e o registro de ativos, como na compra de um carro, aconteçam simultaneamente.
Isso garante não apenas a eficiência, mas também a segurança das operações financeiras.
O DREX é categorizado em duas modalidades: varejo, voltado para o público geral, e atacado, destinado a bancos e instituições financeiras.
Essa estrutura permite que as transações eletrônicas realizadas com DREX sejam monitoradas e auditadas de forma eficaz, utilizando a tecnologia de registro distribuído (DLT).
Os consumidores precisarão contar com intermediários financeiros autorizados, como bancos, para acessar o DREX.
Essa abordagem visa criar um ecossistema mais seguro e eficiente, ampliando o acesso à economia digital em um ambiente regulado.
Quem criou o DREX?
O DREX foi desenvolvido pelo Banco Central do Brasil como parte de uma estratégia de inovação e modernização do sistema financeiro nacional. O projeto reflete o compromisso da instituição em implementar soluções que aprimorem a eficiência das transações financeiras no país.
Segundo Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, o DREX visa impactar significativamente o mercado financeiro, de forma ainda mais expressiva do que o que ocorreu com o PIX.
Desde o seu anúncio em 2022, o Banco Central tem trabalhado no desenvolvimento e implementação do DREX, realizando testes com a moeda digital e prevendo que a adoção se amplie nos próximos anos. O DREX permitirá transferências diretas entre indivíduos, sem a necessidade de intermediários, facilitando transações digitais especialmente para pessoas sem acesso a sistemas bancários tradicionais.
DREX vai substituir o PIX?
O DREX não vai substituir o PIX. Essa nova moeda digital, que está em fase experimental e será oficialmente lançada em 2025, foi projetada para operar em conjunto com o sistema de pagamento instantâneo PIX.
Enquanto o PIX continuará sendo a ferramenta preferida para transações cotidianas, o DREX se concentrará em facilitar transações mais complexas, especialmente no mercado de bens e ativos digitais. De acordo com os testes realizados em 2024, o DREX promete oferecer taxas mais baixas e maior segurança digital, aproveitando a tecnologia blockchain.
Portanto, o DREX não tem a finalidade de desbancar o PIX, mas sim de expandir e aprimorar as opções de pagamento no Brasil, complementando-se de maneira eficiente e oferecendo aos usuários mais alternativas para realizar suas transações financeiras.
DREX é criptomoeda?
O DREX não é considerado uma criptomoeda. Embora seja uma moeda digital, ela é centralizada e emitida pelo Banco Central do Brasil, o que a torna mais controlada e regulamentada em comparação com criptomoedas como o Bitcoin e o Ethereum.
As criptomoedas operam de forma descentralizada, o que pode levar a incertezas, como a volatilidade e os riscos de segurança. Em contraste, o DREX mantém um valor equivalente ao real físico, proporcionando maior segurança nas transações financeiras.
Enquanto as criptomoedas são frequentemente vistas como reservas de valor ou usadas para investimentos, o DREX foi projetado para facilitar transações seguras e eficientes no sistema financeiro brasileiro, representando um novo modelo de intermediação financeira.
Data de lançamento do DREX
A data de lançamento do DREX está prevista para 2025. A estreia da nova moeda digital será escalonada, permitindo que alguns usuários possam testá-la antes do lançamento oficial. A primeira transação utilizando o DREX foi realizada em 1º de janeiro de 2025, marcando o início de sua implementação.
Desde 2022, o Banco Central tem trabalhado no desenvolvimento e na implementação dessa moeda digital, realizando testes piloto com instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Esses testes visam sinalizar a eficácia do sistema e preparar o terreno para a ampla adoção do DREX.
Embora a data específica de lançamento oficial ainda não tenha sido divulgada, as expectativas são altas, com muitos especialistas acreditando que a estreia se aproxima rapidamente. O DREX promete facilitar a inclusão financeira, oferecendo acesso a serviços bancários para aqueles que estão fora do sistema tradicional.
DREX será obrigatório?
O uso do DREX não será obrigatório. O Banco Central do Brasil planeja que a adoção dessa nova moeda digital ocorra de forma gradual, permitindo que tanto indivíduos quanto instituições financeiras se familiarizem com a tecnologia.
Embora o DREX ofereça uma nova opção dentro do sistema financeiro, sua implementação não busca eliminar outras formas de pagamento, como o PIX. Em vez disso, o objetivo é integrar o DREX ao sistema existente, modernizando a forma como as transações financeiras são realizadas no Brasil.
Atualmente, as instituições que participam dos testes incluem grandes nomes como o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal, além de várias fintechs. Portanto, a adoção do DREX será uma opção adicional, não compulsória, para os usuários.
Benefícios do DREX para a economia brasileira
O DREX promete trazer uma série de benefícios significativos para a economia brasileira, tanto para empresas quanto para consumidores. Como a versão digital do real, a moeda digital busca otimizar processos financeiros, reduzir custos operacionais das instituições e acelerar transações.
Entre as vantagens do DREX, destacam-se:
- Transações mais rápidas e eficientes, permitindo que pagamentos sejam realizados em tempo real;
- Aumento da segurança nas operações financeiras, graças ao uso de tecnologia de registro distribuído;
- Redução da emissão de papel-moeda, contribuindo para a sustentabilidade;
- Facilitação da integração econômica internacional, tornando o Brasil mais competitivo;
- Democratização do acesso ao sistema financeiro, permitindo que mais pessoas e pequenos negócios tenham acesso a serviços financeiros.
A implementação do DREX está prevista para os próximos meses e tem o potencial de impactar positivamente tanto consumidores quanto empresas. O ritmo acelerado de sua implementação é surpreendente, especialmente considerando que o Brasil já testemunhou os benefícios do sistema PIX, que revolucionou os pagamentos instantâneos.
Embora a transição para uma moeda digital encontre algumas resistências e preocupações em relação à acessibilidade, especialmente em regiões com conectividade limitada, a expectativa é que o DREX simplifique o acesso financeiro para milhões de brasileiros desbancarizados.