
O Bolsa Família agora permite que famílias com renda de até R$ 218 mantenham o benefício mesmo com aumento temporário de renda, e beneficiários cancelados podem retornar em até 36 meses. Os pagamentos seguem um calendário baseado no Número de Identificação Social (NIS) e, no próximo mês, os beneficiários também receberão o Vale-Gás.
O Bolsa Família passou por mudanças significativas que impactam diretamente os beneficiários. O novo decreto publicado pelo governo federal traz regras que garantem a continuidade do auxílio para famílias em situação de vulnerabilidade. Neste artigo, vamos explorar as principais alterações e como elas afetam você.
Mudanças nas regras do Bolsa Família
O governo federal implementou mudanças importantes nas regras do Bolsa Família para garantir a continuidade do benefício a famílias em situação de vulnerabilidade.
O novo decreto, publicado no Diário Oficial, estabelece que lares com renda de até R$ 218 por pessoa poderão continuar recebendo o auxílio, mesmo que haja um aumento temporário de renda. Essa medida visa proteger as famílias mais necessitadas e evitar que elas sejam excluídas do programa devido a flutuações temporárias em sua renda.
Além disso, a definição do tempo de permanência no programa e da variação de renda permitida ficará a cargo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Isso significa que as famílias devem ficar atentas às novas diretrizes e garantir que seus dados estejam sempre atualizados no Cadastro Único, para não perderem o acesso ao benefício.
Prioridade para retorno ao programa
Uma das principais mudanças anunciadas pelo governo é a prioridade para famílias que tiveram o Bolsa Família cancelado após o fim do período estabelecido pela regra de proteção. Agora, esses beneficiários poderão retornar ao programa em até 36 meses. Essa medida é um passo importante para garantir que as famílias que enfrentaram dificuldades temporárias possam ter uma nova chance de receber o auxílio e não fiquem desamparadas.
Além disso, famílias compostas por apenas uma pessoa que não tenham inscrição no Cadastro Único ou que não tenham atualizado seus dados por meio de entrevista domiciliar não poderão retornar ao programa até que regularizem sua situação cadastral. Portanto, é fundamental que os beneficiários estejam atentos a essas novas regras e mantenham seus cadastros sempre atualizados para garantir seu direito ao retorno ao programa.